Projeto Semear Liga Resgate de Evangelismo

EVANGELISMO

Introdução: Billy Graham disse: A colheita evangelística é sempre urgente. O destino dos homens e das nações está sempre na balança. Cada geração é estratégica. Nós não somos responsáveis pela geração anterior, e não podemos carregar toda a responsabilidade pela geração futuro; mas nós temos a nossa geração. Deus nos responsabilizará em relação a maneira em que nós cumprirmos as nossas responsabilidades à geração presente na luz das nossas oportunidades. Nós precisamos reconhecer este fato: Deus nos responsabilizará em relação a nossa geração e as oportunidades que tivermos para evangeliza-la por Cristo. Visando este fato, nossa passagem principal será 2 Timóteo 4:1-5, que diz: Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora do tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscência; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério...
1.Definições:
a) Evangelho - lit., as boas novas.
b) Evangelismo:– aquele que anuncia o evangelho - quatro expressões principais
1)informar e anunciar, 2)reivindicar ou declarar , 3)pregar ou proclamar, 4)testemunhar ou depor
c)Perdição - o estado atual do homem sem Cristo: destituído da gloria de Deus, numa condição de perdição [morte] espiritual [Ro. 3.10, 23, Jn. 3].
d)Salvação - o ato divino do novo renascimento na vida da pessoa que receba Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador da sua vida. Esta salvação tem três dimensões, visando o passado, o presente e o futuro.
1.Em relação ao passado [os pecados que o condenam], o crente é salvo da ira de Deus [R. 5.1; 8.1; J. 3.18]. Esta é uma ação em tempo, o resultado da qual jamais passará [Ro. 5.1,2, 9-11; Ef. 2.14-16; Cl. 1.13,14; 2 Co. 5.17Jo. 3.18; Ro. 8.29-39].
2.Em relação ao presente, o crente está sendo salvo do poder do pecado pela santificação .Este processo requer a disciplina pessoal do crente [2 Co. 2.15; 6.11-7.1; Ef. 4.24; 2 Pe. 3.11; Ro. 6.19; 1 Ts. 4.3,7; 1 Tm. 2.15; Hb. 12.14], cujo galardão será baseada nos resultados dos seus esforços [2 Co. 5.10; 1 Co. 3.10-15; ].
3.Em relação ao futuro, o crente será salvo da presença e dos efeitos do pecado [Ro. 8.18-25]. Salvo da presença do pecado pela glorificação -- que ato já está garantido por Deus [Rm. 8.29-31].
e)Conversão - O processo de ouvir o evangelho e responder pela fé ao Cristo, assim passando pelo nascimento do Espírito [Ro. 10.17; Jo. 3.3.1-3; 2 Co. 5.17)
2.Evangelizado X Não Evangelizado. Quando é que podemos considerar uma pessoa ou um povo evangelizado? Até quando precisamos concentrar atividades evangelísticas [sejam pessoais ou missionárias] antes de deslocar para outros campos?
Um povo [uma pessoa] pode ser considerado evangelizado quando ouvir o evangelho numa maneira culturalmente relevante podendo entender a mensagem com clareza recebendo a oportunidade para responder pessoalmente
Um povo [uma pessoa] pode ser considerado não evangelizado quando as mesmas condições não foram alcançadas
3.Método de Evangelismo - a resposta evangelística às necessidades das pessoas. PRINCÍPIO: nem tudo que a igreja faz é evangelismo, mas tudo que ela fizer deve ser evangelístico. Esta foi a definição desenvolvida por Jesus em seu ministério. Através das necessidades do povo, ele construiu seu ministério, proclamando as boas novas do Reino de Deus. Esta foi a definição desenvolvida pela Igreja primitiva, que, pela sensibilidade e através do ministério às necessidades do povo, ela caiu na graça do povo, e, assim, ganhou milhares [At. 2.43-47].
3.1)O evangelismo direto: o evangelismo que tem como propósito o chamado a uma decisão pessoal. Exemplos desta forma de evangelismo podem ser encontradas.
a)O Apóstolo Pedro em Atos 2.14-41; 3.12-4.4
b)Estevão em Atos 6.8-7.60. O resultado foi a morte de Estevão. Nenhuma decisão foi recordada. De fato, a única decisão tomada foi a decisão de começar uma perseguição dos crentes em massa [At. 8.1-3]. Esta perseguição, de uma forma, foi boa, porque resultou na dispersão dos crentes pelo mundo [At. 8.4].
c)Filipe em Atos 8.26-40. O resultado foi a conversão do eunuco.
d)Paulo e Barnabé em Chipre, Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe em Atos 13.8-14.27. O resultado foi grande crescimento da Igreja entre os gentios.
2)O evangelismo indireto: o evangelismo macio, que passa despercebida pelos obstáculos culturais, religiosas, contextuais e pessoais. Nem sempre esta forma de evangelismo tem o objetivo do confronto, do convite. É mais uma tentativa de abrir as portas para o evangelho. É o método mais eficaz nos campos pioneiros. O melhor exemplo no NT é o de Paulo em Atos 17.15-32.
a)O evangelismo através da multi-mídia [direto e indireto].
b)O evangelismo através do ministério social [direto e indireto].
4.Estratégia de Evangelismo - a resposta evangelística às barreiras ou aos obstáculos ao evangelho [relevância é a chave].
a)O evangelismo pessoal.
b)O evangelismo atraves de grupos alvo.
c)O evangelismo de massa.
5)Técnica de Evangelismo - a contextualização da mensagem do evangelho à cultura / contexto / necessidades do povo [veremos mais dezenove técnicas]. Duas observações importantes:
a)Os princípios do nosso ministério e do evangelho não mudam [vejam Gl. 1.6-9]; mas os métodos e técnicas, sim, têm que mudar.
b)Nem tudo que a igreja faz é evangelismo, mas tudo que ela fizer, deve ser evangelístico, ou não deve ser feito.
A Teologia do Evangelismo.
1)O estudo de religião comparativa hoje diz que todas as religiões do mundo são semelhantes em alguns pontos fundamentais.
a)Diz que as religiões são semelhantes na busca do homem de um encontro com divindade...
b)Diz que as religiões são semelhantes na sua respetiva orientação cultural -- que algumas religiões cabem melhor do que outras em certas culturas...
c)Diz que as religiões são semelhantes na sua finalidade: sincretismo resultando em universalismo.
d)No universalismo não há perdição. Todos serão salvos.
e)Universalismo diz que não existe nada sobre-natural.
f)No universalismo, uma religião pode possuir um conceito mais alto, mais desenvolvido da divindade, mas as diferenças entre as religiões são de degrau e não de natureza.
g)No universalismo, não há necessidade para o evangelismo, nem missões. São modalidades ultrapassadas. Mahatmah Ghandi disse, “A idéia de converter as pessoas a uma fé em particular atraves a palavra falada ou escrita, e pela sugestão de que a fé dos seus pais foi inadequada, é, na minha opinião, é um deserviço à humanidade.” Ou quer dizer, pluralismo religioso é mais desejável... O estudo da fé Cristã, ou, mais precisamente, da Bíblia, seu documento fundador, mostra uma paticularidade única: não foi a busca do homem por um encontro com Deus, mas a busca do Criador Deus de um relacionamento com o homem que fundou a religião judaica [AT] e Cristã [NT].
2)A busca de Deus do homem pecador -- o prontoevangelho [Gn. 3.15, 21].
3)A Proclamação do Reino no AT.
a)Israel foi uma nação chamada por Deus para representar o Reino de Deus ao mundo. Era um povo missionário. Mas, a nação israelita falhou, e foi rejeitada por Deus. Por que ela falhou? A resposta é assustadora: ela focalizou em si e nos privilégios que sua posição a ofereceu. Ela esqueceu o motivo do chamado de Deus e foi em busca de mais benções e mais privilégios [ganância e arrogância espiritual]. Que lição há para nós nisso?
b)Sem a missão, não existe o povo de Deus. Quando Israel esqueceu a missão e foi em busca da benção, ela caiu da graça e entrou na desgraça.
4)Proclamação do Reino no NT.
a)A questão da obediência: fomos mandados [Mt. 28.18-20].
b)A questão racional:
5)O visto bíblico das religiões não Cristã. Note a distinção que Deus faz entre a religião aceitável e a inaceitável:
6)No Antigo Testamento
a)Caim [Gn. 4] - o primeiro exemplo de uma fé aceitável e uma fé não aceitável diante de Deus. Caim é o primeiro exemplo de ume homem que escolheu seu próprio caminho sobre a revelação de Deus; ele fez o que apareceu bom aos seus próprios olhos.
b)Abraão [Gn. 12s] - Deus o chamou para sair da sua família, sua religião, sua cultura e sua terra, para começar tudo do zero sob o olhar do Deus vivo. Isso era uma rejeição do passado de Abraão.
c)Egíto [Ex. 12.12] - rejeição do deuses do Egíto...
d)Primeiro Mandamento [Ex. 20.3-4] - nenhum deus diante de Deus
e)Josué - Deus mandou exterminar o povo de Canaã com seus deuses
d)Elias [1 Reis 17-18] - o conflito contra os profetas de Baal para estabelecer qual é o único verdadeiro Deus em Israel [18.24]
e)Daniel [capítulos 3 e 6] - Deus destruiu o reino do Rei Nabucodonosor porque ele colocou-se acima de Deus
f)Isaías [1.10-17] - Israel profanou o sacrifício, fingiu sua fé, o por isso foi rejeitado como o povo de Deus
7)No Novo Testamento
a)Jesus e Nicodemos [João 3] - tem que nascer de novo para entrar no Reino de Deus.
b)Jesus declarou que seu sacrifício [João 6.47-59] era o único sacrifício suficiente para dar vida aos homens.
c)Jesus declarou-se a Luz do mundo [João 812.20], o Luz de Deus.
d)Jesus proclamou-se a porta das ovelhas [João 10.1-9], pela qual todos que entrarem serão salvos.
e)Jesus disse que ele era o único Caminho, a única Verdade e a única Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
f)João afirmou a mesma coisa [1.12].
g)Pedro declarou a mesma coisa [At. 4.12].
h)Paulo falou a mesma coisa [1 Tm. 2.5; At. 17; Gl. 1.9].
Conclusão: há uma exclusividade divinamente atestada pela fé Cristã. DEUS NÃO ACEITA QUALQUER RELIGIÃO, NEM QUALQUER FÉ, NEM QUALQUER PESSOA. EXISTE UM CAMINHO ÚNICO E ABSOLUTO AO CÉU [Jo 14.6; At. 4.12; 1 Tm. 2.5].
Há verdade em outras religiões?
a)O dilúvio [A Babilônia, os índios, a África, e lugares que jamais receberam missionários têm suas histórias do dilúvio em várias formas paralelas. A única maneira de explicar este fato é uma experiência/história em comum.].
b)A ética Cristã [Várias religiões expressam as mesmas valores. A grande diferença é a fonte destes valores.].
c)Estas semelhanças significam que estas religiões servem como alternativas ao cristianismo? Creio que não. Estas semelhanças apresentam-se como os vestígios da revelação primeira. Não devemos ver as semelhanças da matéria bíblica com a dos mítos da Babilônia e tal como plagearismo mal feito da parte de um autor bíblico, mas o resultado de um fato antigo que as culturas tiveram em comum: a revelação primeira. Se Deus revelou-se ao homem no início, então todos as culturas antigas do homem deve ter algo em comum em relação ao começo. Portanto, existem semelhanças. A grande diferença entre a fé Cristã e as demais é que Deus preservou o Cristianismo [a fé judáica até o tempo de Cristo e a fé Cristã] por meio da revelação e a inspiração para que não haja distorção desta fé.
1.Revelação natural [Rm. 1.18-8.39]
a)O homem pode reconhecer [Rm. 1.20] seu eterno poder e sua divindade através da criação
b)Então, não há desculpa [1.20]. Se o homem negar a revelação de Deus na criação [revelação natural], Deus não tem obrigação algum para lhe dar uma revelação sobre-natural. Desde que sua resposta à revelação que já recebeu foi negativa, não resta dúvida que qualquer outra revelação, também, seria negada. Por este motivo, até os que nunca ouviram de Jesus podem ser condenados em justiça, porque negaram a revelação de Deus que já receberam.
c)Revelação especial [exemplos de pessoas que, respondendo à revelação que receberam, mais...]
-Eunuco [At. 8.26-39] - Deus mandou Filipe ao deserto
-Cornélio [At. 10] - Deus mandou Pedro aos gentios
-Coríntios [At. 18.10] - Deus mandou Paulo
O destino do descrente: Jesus falou mais do inferno do que do céu.Marcos 9.43-48 Apocalipse 20.10-15 Mateus 25.46 [tormento eterno e vida eterna -- mesma palavra]
Conclusão: Jesus Cristo é o único caminho da salvação. Sem a fé pessoal em Jesus Cristo, não há salvação [João 14.6 com Atos 4.12]. Por este motivo, temos que evangelizar, temos que testemunhar, temos que falar; porque o destino de almas perdidas estão sobre nossa responsibilidade. O evangelismo no nome de Cristo é essencial, não uma opção entre outras!
A Natureza da Salvação Cristã.
A história da salvação de Deus
1)O homem foi criado por Deus para comunhão, na sua imagem, e lhe deu domínio sobre a terra [Gn. 1.24-2.25] O homem, podendo escolher entre a vontade de Deus e a sua própria vontade, escolheu abandonar a Deus e caiu [Gn. 2.16-3.7].O resultado foi a morte espiritual -- a expulsão do casal do jardim do Éden, longe da árvore da vida eterna [Gn. 3.8-19].O homem perdeu a comunhão íntima com Deus. O homem perdeu a imagem de Deus, não podendo mais participar na vida espiritual [Deus é espírito]. O homem perdeu o domínio sobre a terra.
O propósito triplo da salvação de Deus:
1.comunhão [Jn. 4.23; Ap. 3.20]
2.maturidade [Ef. 4.13-15]
3.conformidade à imagem do Filho [Rm. 8.29]
A apropriação da salvação divina
É individual [Jo. 1.12] e é pela fé [Ef. 2.8-10] que fé é o resultado do arrependimento, a concordância com Deus em relação aos seus pecados [Rm. 3.28; Jn. 3.16; At. 16.30, 31; Ef. 2.8-10].
O processo da salvação:
A fé vem pelo ouvir [Rm. 10.17],o ouvir pela Palavra divinamente inspirada [2 Tm. 3.16, 17] ,que Palavra o Espírito usa para convencer do pecado, juízo e justiça [Jn. 16.8-11], para que, pela fé recebida através o arrependimento, o homem seja salvo [Ef. 2.8-10],e a fé que salva é a fé depositada unicamente em Jesus [At. 16.30; 4.12; Jn. 1.12; 14.6; 1 Tm. 2.5]
As distorções contemporâneas do conceito bíblico da vida Cristã: o que ela não é
1.Distorções da extrema esquerda
a)soberanismo - A distorção que diz desde que Deus é soberano, sobre tudo, então nada pode acontecer na vida do crente que não seja parte da vontade de Deus -- incluindo o pecado [justificativa Sl. 76.10 e Ef. 1.11 -- até o pecado do crente glorifica Deus]. A refutação desta distorção encontra-se em Romanos 6.1-14. Um exemplo bíblico desta distorção encontra-se na carta aos Coríntios, referente ao caso do rapaz que dormia com sua madrasta...
b)carnalismo - Diz que a vida Cristã é uma luta [Ro. 7.15-25] que nós temos que admitir que não podemos vencer. Então devemos curtir a vida. Porém, a Palavra, em versículo vinte e quatro, diz que nós temos a vitória em Cristo!
2)Distorções da extrema direita
a)perfeccionismo - A distorção que diz que o verdadeiro crente será completamente santo, perfeito, sem pecar mais. Esta distorção está baseada em 1 João 3.6-10.
-Na realidade, a experiência prova que não é possível.
-Na Bíblia, também, não é possível [veja 1 João 1.8-10]. Os verbos em 3.6-10 são presente, significando a prática contínua do pecado, algo que nenhum crente fará, porque tal atitude é prova que não é crente [contra gnosticismo].
-Na prática, a vida santa é a mais desejável [1 João 2.1].
-qual é a função do Espírito Santo em relaçao à vida do discípulo, principalmente em relação ao evangelismo? A resposta é, bíblicamente, poder para testemunhar [At. 1.8]. A plenitude no Espírito é a capacitação para testemunhar
-Ele está presente na vida de todos os crentes [Jo. 7.37-39; At. 11.17; Ro. 5.15; 1 Co. 2.12; 2 Co. 5.5].
-Sua presença na vida do filho de Deus é permanente [Jo. 14.16].
-Em contraste à presença do Espírito na vida dos homens de Deus no período do AT, que era temporária [Moisés, Saul, Davi, etc.];
-Ele jamais nos deixará [1 Co. 3.16].
-O enchimento pelo Espírito ou a plenitude no Espírito Santo [Ga. 5.16-26; Ef. 5.15-21] é a capacitação para o serviço Cristão. A plenitude do Espírito vem quando o discípulo se entrega à vontade e ao Espírito de Deus.
-É o resultado da nossa submissão à vontade de Deus [Ef. 5.18].
-É necessário que o crente deseje ou permita que o Espírito assuma o controle [ilustração: a luva -- Ef. 5.18].
-Não é o resultado da oração mas da obediência e da santificação pessoal [Ro. 12.1, 2; Ef. 5.17, 18].
-o resultado da plenitude no Espírito é sempre o mesmo: poder para testemunhar [At. 1.8ss]
-Quais são as provas da presença do Espirito na vida do discípulo?
-Reconhecemos a presença do Espírito na vida do discípulo pela vida transformada pelo poder de Deus [2 Co. 5.17; Ef. 5.1-21].
-Também, reconhecemos a presença do Espírito pelo fruto do Espírito [Gl. 5.22, 23].
-O fruto do Espírito são os resultados da sua operação na vida do discípulo.
-O Espírito também produz o amor para as almas perdidas [Lembre-se dos testemunhos dos evangelistas D.L. Moody, R.A. Torrey, C.H. Spurgeon, C.G. Finney, e Billy Sunday no livro de John R. Rice, How Great Soul Winners Were Filled with the Holy Spirit -- o resultado principal foi sempre o mesmo: poder para testemunhar.].
-O Espírito também nos capacita para que possamos obedecer a Deus [a natureza do velho homem é contrária à vontade de Deus, mas, através do novo nascimento pelo Espírito, uma nova criatura nasce que é capaz agradar a Deus -- 2 Co. 5.17].
-Quais são os resultados do enchimento ou da plenitude do Espírito na vida do discípulo?
-A plenitude do Espírito capacita o discípulo para que ele possa testemunhar com poder [Jo. 15.26, 27; At. 1.8; 4.31].
-A plenitude do Espírito traz convicção espiritual [Ro. 8.14].
-A plenitude do Espírito traz santificação pessoal [Ef. 4.1-32].
-A plenitude do Espírito resultará na glória e na honra de Cristo em nós [Jo. 16.14].
-A plenitude do Espírito dá segurança eterna da salvação [Ro. 8.1-11; 16; 1 Jo. 3.24].
-Como é que o discípulo pode receber a plenitude ou o enchimento do Espírito na sua vida?
-O discípulo deve confessar todos os pecados, não deixando lugar para Satanás, nem entristecendo o Espírito de Deus [Ef. 4.30; 1 Jo. 1.8-10; Tg. 4.7-10].
-O discípulo deve saturar-se na Palavra para que não haja dúvida em relação à vontade de Deus [Ef.5.18-21; Cl.3.16; Ro.12.2; 2 Ti. 3.17].
-O discípulo deve procurar esvaziar-se e humilhar-se a si mesmo, assumindo a mesma atitude que houve também em Cristo Jesus [Fp. 2.5-11].
-O discípulo tem que desejar a plenitude do Espírito, porque a plenitude do Espírito é a resposta de Deus a um ato voluntário de submissão da parte do discípulo [Ef. 5.18].
-O discípulo tem que entregar-se à vontade e ao controle do Espírito num ato de fé e submissão [Ro. 12.1, 2; 2 Co. 3.18].
A vida Cristã: o que ela é.
-A vida Cristã é um ato de rendição pela fá [Ro. 12.1].
-A vida Cristã é uma transformação [Ro. 12.2].
-A vida Crista é uma renovação [Ro. 12.2].
-sendo mais ocupado[a] com Cristo do que com o mundo [2 Co. 3.18; Cl. 3.16]
-confiando na obra do Espírito [2 Co. 3.18]
-A prova destas mudanças vem diariamente:
-obediência =crescimento e benção [Ro. 6.16-23]
-desobediência =descrescimento e falta de comunhão [solução 1 Jo. 1.9; 2.1]
As Estratégias do Evangelismo Neotestamentário
1.A estratégia de Jesus
a)-Seleção: Jesus selecionou um grupo pequeno para discipular, sem negligenciar as massas [qual a base desta escolha?].
-dispostos a trabalhar
-dispostos a aprender
-dispostos a crescer espiritualmente
-dispostos a compartilhar o conhecimento ganho
Associação: Jesus passou tempo integral junto a eles [comunhão, passando princípios, conceitos e práticas -- moldando os discípulos --
Consagração: Jesus exigiu sua obediência [Mt. 11.29 --].
Transmissão: Jesus ensinou em palavra em ação, transferindo suas caraterísticas evangelísticas aos discípuloas [Jo. 20.22].
a)fomos credencializados [o nome de Jesus]
b)recebemos autoridade [divina]
c)temos a mensagem dele [o evangelho]
d)possuimos o poder para testemunhar [o Espírito -- At. 1.8]
-Demonstração: Jesus delegava a responsibilidade para cada um na luz das suas capacidades para desenvolve-la.
-Delegação: Jesus supervisou sua performance.
-Supervisão: Jesus supervisionava seus discípulos, corregindo e instruindo-los na prática da evangelização.
-Reprodução: O resultado foi um ministério de multiplicação refletido na vida dos primeiros discípulos, dos apóstolos e na igreja primitiva [veja Mt. 28.18-20; 2Tm. 2.2]. Se cada crente ganhar e discipular uma pessoa por ano, e este cenário se repita no ano seguinte, etc., em trinta e três anos a Igreja poderia alcançar 8.589.934.592 pessoas -- quase dobro a população atual da terra!
Existe uma base bíblica pela oração evangelística? O quer dizer, fomos mandados orar a favor dos descrentes? Temos alguns exemplos?
Fomos mandados orar a favor dos obreiros [Mt. 9.35-38].
Mas a passagem principal se encontra em 1Timóteo 2.1-4.
O maior exemplo da oração a favor dos descrentes foi nos dado por Jesus quando orou a favor de todos que hão de crer [Jo. 17.20].
Antes de falar na oração evangelística, é bom revisar o nosso entendimento quanto a oração bíblica.
Oração não é uma tentativa de mudar o coração de um deus teimoso ou de má vontade; é uma tentativa de nos aproximar a ele e deixar que ele faça em nós a sua vontade. Francamente, eu não sei como nós conseguimos distorcer o conceito da oração até que ponto que oremos, como se fosse o caso, que Deus não quer ganhar os perdidos.
Oração é conversar com Deus; falar e escutar, articular e meditar.
A oração não é nossa chance de exigir os nossos direitos, mas nossa oportunidade de receber a nossa direção.
Oração, simplesmente é buscar a vontade do coração de Deus.
tem que orar [Tg. 4.1-3]
tem que crer [Tg. 1.5-8]
tem que pedir dentro da vontade de Deus, para a honra e glória dele [Tg. 4.3; 1Jo. 5.14-16]
A oração evangelística: o que é e o que não é.
A oração evangelística não é uma tentativa de manipular Deus quanto as almas perdidas; a oração evangelística é a auto entrega à vontade de Deus, para que ele possa moldar as nossas corações em relação às almas perdidas [2Pe. 3].
A oração evangelística não é uma tentativa de colocar Deus em dias com a realidade atual da evangelização mundial; é uma tentativa juntar-se a Deus na sua missão, onde ele está trabalhando -- e isto pode significar que nós precisamos mudar o nosso ministério .
A oração evangelística não é uma tentativa de amarrar Satanás -- ele já foi derrotado por Jesus na cruz [Ap. ]; é primeiro uma tentativa desamarrar o povo de Deus para que se cumpram o ministério de evangelismo!
A oração evangelística não é o lugar da batalha espiritual; é o lugar da preparação para encarar esta batalha, vestindo-se da armadura e no poder de Deus
A oração evangelística é intercessão, não para prevenir o esquecimento de um Deus muito preocupado, mas para despertar um crente para reconhecer as necessidades locais e suas responssabilidades em relação à evangelização deste povo.
Princípios Bíblicos do Evangelismo.
Como é que as pessoas são atraídas a Cristo? Pelo Espírito.
João 16.7-11 Atos 1.8
O que é que o Espírito Santo usa para atrair os homens ao Cristo?
A Palavra é elemento principal de qualquer testemunho. Romanos 10.17
1 Pedro 1.23 ;2 Timóteo 3.15
A Igreja [embaixadores da parte de Cristo] é o instrumento divinamente escolhida para divulgar esta Palavra ,a base bíblica Mateus 28.18-20; Romanos 10.13-15
Com é que o Espírito atua através da Igreja? o testemunho dos crentes
O que é o testemunho pessoal?
A declaração daquele que você conheça [Cristo] e daquilo que ele faz na sua vida pessoal e espiritual;
o testemunho pessoal é o resultado da interação pessoal entre o crente e Deus;
o testemunho pessoal se desenvolve através da oração, através da Palavra, e através da comunhão com Deus [diálogo e convivência – plenitude essencial], com a igreja local [Ef. 5.19 -- local] – ANOTE: Fora do contexto da igreja local, o testemunho pessoal não passa de arrogância espiritual. O testemunho tem sentido somente dentro do contexto da igreja [ e você como membro dela].
e com o mundo [1Pe. 3.15 -- sua experiência com os seus próximos]
Muitos crentes não têm um testemunho relevante justamente porque falta esta interação com Deus ,pela Palavra, pela oração, pela comunhão [a plenitude – a presença, o poder e as obras de Deus na vida pessoal do crente que fazem que seu testemunho seja poderosa e relevante],com a igreja [o testemunho coletiva desenvolvido dentro do contexto da comunhão dos crentes], entre os que precisam ouvir e ver [o mundo]
Características do testemunho pessoal é baseado na experiência pessoal com Deus [Sl. 71.15; 119:13, 46], relata as benções de Deus [Is. 63.7],vem de convicção interior – unção / fogo [Jr. 20.9; “...aí de mim se eu não pregar o evangelho!”],é o dever diário do discípulo [Ml. 3.16; Mt. 9.31; Is. 62.6],é motivado / capacitado pelo Espírito [At. 1.8; 2.4] – baseado na plenitude no Espírito Santo, chega a ser irreprimível [At. 4.20; 5.32; 26.22]]
Desenvolvendo o testemunho pessoal
conceitos básicos do testemunho pessoal
-Enfatize o positivo [o foco é Cristo, não sua vida sórdida antes de conhecê-lo]
-Fale sobre sua vida antes de conhecer Cristo [brevemente].
-Tente identificar com seu ouvinte. Encontre alguma coisa que você tem em comum.
-Não ofereça respostas antes que a pessoa chegue ao ponto de fazer as perguntas.
Elementos do testemunho pessoal
-testemunho da vida antes de conhecer Jesus
-como você reconheceu sua necessidade
-como você chegou a conhecer Jesus como Salvador
-que diferença Cristo, fez, faz, fará
-dando sempre a base bíblica do testemunho
como seu ouvinte pode tomar a mesma decisão e o que será o resultado desta decisão [o convite]
NA PRÁTICA : Prepare o seu testemunho pessoal numa forma que dá para relatar sua experiência da salvação e apresentar o evangelho em cinco minutos.
- sua vida antes de conhecer Cristo como Salvador.
-Agora, em duas ou três frases descreva como você chegou ao ponto de reconhecer sua necessidade [faça a ligação com as pessoas aqui, reconhecendo nossa natureza em comum – a necessidade de todos].
fez [Na conversão, resolveu o que?]
faz [Que diferença faz ser crente hoje? Agora?]
fará [Qual é sua esperança? Expectativa quanto esta relação c/ Jesus?]
Agora, volte e dá a base bíblica em cada um destas etapas
Finalmente, responda à pergunta: por que o meu ouvinte precisa decedir? Qual é a relevância? a ética / a vida moral e pública [Ef. 4-5; Tiago; 1João; Mt. 5-7] – Como é desenvolvida esta vida, esta ética? através da Palavra, a base ou o alicerce da ética Cristã e da vida moral dos crentes, o povo de Deus através da comunhão [Hb. 10.24-25],através da disciplina, pessoal ,de igreja no contexto apropriado, sempre visando a restauração na forma adequada [severa, em acordo com o pecado, para criar o temor de Deuspunir os culpados e recuperar a credibilidade do nome de Cristo – que é santo]
Algumas Sugestões Práticas
-Fique dependente no Espírito Santo
-A obra é dele, e ninguém quer mais a salvação do ouvinte do que o Espirito ....
-Seja absolutamente honesto, sem truques.
-Tenha certeza que está comunicando as três verdades principais:
1.a necessidade do homem
2.a provisão de Deus em Cristo
3.a apropriação da graça por meio da fé
-seja sensível à resposta das pessoas [três respostas em geral]:
1.resistência firme -- não tente forçar uma decisão
2.interesa com distância -- cultiva o semente
3.obviamente convicto -- leva ao compromisso
Nove Conceitos Práticos no Desenvolvimento do Evangelismo Eficaz.
Temos que conhecer os pensamentos dos descrentes. Uma pesquisa simples com cinco questões fundamentais já basta:
Qual é, na sua opinião, a maior necessidade da nossa comunidade em que a igreja local pode ajudar?
Por que, na sua opinião, a maioria das pessoas do nosso bairro não freqüentam uma igreja?
Se for o caso, que você procurava uma igreja, o que é que você queria?
Que sugestões você iria oferecer para um pastor que está chegando nesta cidade, para ajudar este povo?
Como você iria descrever a sua vida espiritual? Sua maior necessidade?
Temos que ser flexíveis e adaptar o nosso ministério à situação em que nós nos encontrarmos -- esta é a arte fina da contextualização. Anote três conceitos básicos:
As necessidades do povo estabelecerão a nossa programação.
Os obstáculos ou as barreiras do povo determinarão as nossas estratégias.
A cultura do povo influenciará o nosso estilo de ministério (a música, educação Cristã, horários e dias dos cultos, etc.).
Temos que ficar prontos para trabalhar fora da nossa zona de conforto.
Amando as pessoas na condição em que as encontrarmos (lembre-se do pastor que vestiu-se como mendigo e entrou na igreja...).
Praticando um amor sem discriminações, sem crítica (lembre-se que o chão no pé da cruz é plano, nivelado pela graça).
(Romanos 12:1-2) Um sacrifício vivo não tem direito de reclamar sobre as circunstâncias em que ele se encontra...
Sensitividade -- seja sensível à liderança do Espírito de Deus.
Tome a iniciativa -- não espere que os perdidos vêm até você.
Use discernimento ou juizo com as pessoas. Aprenda superar as barreiras ao evangelho com diplomacia.
Focalize no assunto principal: Cristo, o Único Salvador. Fique atento aos desvios do inimigo.
Seja decisiva, levando a pessoa a confrontar a decisão: receber ou rejeitar a Cristo.
Faça um apelo honesto e decisiva.
três princípios fundamentais
1.Seja honesto em relação ao convite divino.
2.O apelo é de Deus; não é seu.
3.Os resultados, também, são de Deus.
Seja honesto em relação a si mesmo.
Quais são seus motivos pelo convite?
Auto satisfação?
Satisfação dos homens?
Satisfação da mensagem de Deus?
Dois motivos pessoais aceitáveis
1.a responsabilidade do obreiro
2.a alegria do embaixador
Seja honesto em relação aos seus ouvintes.
Explique e clarifique o apelo.
Faça um convite, não uma demanda.
Deixe bem claro as alternativas, sem ameaça e sem truques.
sugestões práticas
Mantém a sensibilidade ao movimento do Espírito.
É dele a tarefa de convencer [João 16.8-11].
É de você o trabalho de oferecer a oportunidade de responder a ele.
Jamais subestimar o obra do Espírito [João 3.8].
Jamais tente assumir o lugar dele.
Fique atento à reação do(s) ouvinte(s).
Não se preocupe com números--Deus provará.
Não faça ameaças -- isto é indigno e injusto.
Dê tempo adequado, mas não demora na tentativa de espremer uma decisão.
Os Obstáculos ao Evangelismo Efetivo.
O primeiro obstáculo é a acomodação ou conformidade ao mundo -- a síndrome de Simão (Atos 8:9-23).
Simão fingiu interesse no evangelho; tudo que ele realmente quis foi chamar atenção e fazer lucro.
Ele era uma vez um grande personagem (v.9), e a sua falta de humildade preveniu que ele se tornasse um grande servo de Deus.
Ele usou a sua arte para fazer muito lucro (v14), e viu no ministério a mesma oportunidade (v.18-19).
Só que o fim do sua ganância foi a condenação (v.20-23).
Hoje em dia, a tentação de acomodar os nosso métodos de evangelismo, e até os princípios básicos do evangelho, está cada vez mais forte.
Cada movimento estranho que vem roubando ovelhas geralmente tem um pouquinho da verdade misturado com a mentira, e assim ele se torna mais atraente
Pedro, mais tarde no seu ministério falou do surgimento destes falso profetas nos últimos dias (2 Pedro 2:1-3).
Nós temos que evitar qualquer acomodação ao mundo e à ganância ou ambição que nos leva acomodar a mensagem da cruz e ficar fiel à palavra que foi uma vez dada aos santos (Judas 3).
O Segundo obstáculo é a falta de credibilidade; em outras palavras a falta da confiança ou do reconhecimento do povo -- [Atos 2:37-47].
A Igreja primitiva viveu na graça do povo. Como conseguiram isto?
Os crentes testemunharam com autoridade (2:37-41).
Eles se dedicaram à palavra com fidelidade, sem hipocrisia (2:42-43).
A Igreja ganhou o reconhecimento do povo pelo seu amor, que resultou na repartição até dos seus próprios bens (2:44-47a).
Assim, a igreja cresceu cada dia mais (2:47b).
Nós temos as mesmas condições da Igreja primitiva -- menos uma:
Temos autoridade adequada para testemunhar.
autoridade divina de Jesus, ganho pelo serviço (Filipenses 2.5-11)
delegada à Igreja (Mateus 28.18-20)
empregada no serviço aos homens em nome de Jesus (Marcos 9.41)
Temos a mensagem da palavra, divinamente inspirada, infalível, e imutável (2 Timóteo 3:16-17; Judas 3)
O evangelho é a única mensagem universal de salvação.
Todos pecaram (Romanos 3.23).
Todos merecem a morte (Romanos 6.23).
Deus nos ama de tal maneira que, embora pecadores, ele deu seu Filho para nós (Romanos 5.8; João 3.16).
Não há salvação em nenhum outro (Atos 4.12).
O evangelho não tem substituto (Gálatas 1.6-10).
Mas a Igreja está faltando credibilidade -- um testemunho realmente digno de crédito. Por que?
1.por causa da acomodação ao mundo, a hipocrisia dos crentes
2.por falta do amor entre os irmãos
3.por falta de um ministério integral, construído com integridade, transparência e compaixão
4.por falta de uma visão ampla das necessidades do povo e das oportunidades de ministério
5.por causa da preguiça
Nós temos que buscar o amor Cristão -- o amor sacrifical.
o amor que fala mais alto naquilo que fazemos
o amor que leva-nos a sacrificar até a vida para o bem do próximo
o amor que leva o mundo a reconhecer que somos verdadeiramente discípulos de Jesus Cristo (João 13:35) 35Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros.
O terceiro obstáculo é um testemunho artificial; o evangelismo embalado, o tipo “fast food” ou comida rápida (2 Timóteo 4:5).
É sempre mais fácil gravar uma fita na memória do que viver uma vida transparente e falar daquilo que você está experimentando na sua dia a dia.
O mundo está sofrendo, e precisa saber de que há poder para enfrentar as aflições que todo mundo tem que encara. Não adianta fingir que somos super-crentes, além da alcançar o sofrimento.
O mundo tem perguntas relevantes, contemporâneas que o evangelho pode e precisa responder. Nós precisamos encarar estas perguntas, não importa quão difíceis que sejam [aids, pobreza, injustiça, violência etc.].
Transparência não é fácil, e é muito doloroso, porque significa que as pessoas vão reconhecer os nossas características boas, e as nossas falhas.
O melhor exemplo de todos nisso foi Paulo.
Ele sofreu e muito (1 Coríntios 11:16-33) ...Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o cuidado de todas as igrejas. Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me abrase...
E ele admitiu a sua fraqueza (Romanos 7:13-25) ...Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço... Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor...
O quarto obstáculo ao evangelismo efetivo é o evangelismo congelado, inerente a uma tradição ou prática imutável (2 Timóteo 4:2).
Jesus foi conhecido como o amigo de publicanos e pecadores (Mat. 11:19).
Ele desenvolveu amizade com aqueles que precisavam do evangelho.
Ele andou no mundo, sem estar em acordo com o mundo.
O hábito hoje dos crentes é criar uma sub-cultura; retirar-se do mundo completamente e criar o “mundo dos crentes.”
Fomos chamados para sermos sal e luz para o mundo.
O sal é designado para temperar e para penetrar. Como podemos “temperar” o mundo se ficarmos longe dele?
A luz é designada para brilhar na escuridão e iluminar o Caminho. Como podemos “brilhar na escuridão” se não entrarmos nela?
Não somos do mundo, mas enviados ao mundo (João 17:13-21).
Precisamos desenvolver um ministério mais equilibrado: edificando e equipando os crentes para a obra do ministério, e alcançando os descrente com a amizade Cristã, cultivando relacionamentos para que possamos ganhar mais.
Quatro Sugestões para Evangelismo Efetivo.
Apresente o evangelho.
Não tenha vergonha da palavra, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Romanos 1:16).
Isto significa que nós temos que tratar a palavra com toda reverência devida .
E também que temos que falar a verdade com coragem, sem medo de ensinar, admoestar, corrigir, e instruir os nossos ouvintes.
Apresente a palavra na sua totalidade, sem mudança nem para encobrir alguns fatos, nem para adicionar outros (Apocalipse 22:18-19) Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro.
Fale às necessidades dos ouvintes [a principal necessidade de todos é a salvação].
É o trabalho do Espírito Santo de convencer o mundo do pecado, e da justiça e do juízo (João 16:8).
Isto o Espírito fará através a pregação da palavra.
Nossa parte é de apresentar o evangelho numa maneira que supera as barreiras ou os obstáculos que cada pessoa levantar.
Há três maneiras para fazer isto:
1.Temos que aprender pensar como os nosso ouvintes (descrentes)--e isto significa que nós temos que ouvir o que eles estão pensando.
2.Temos que conhecer as necessidades dos ouvintes--e isto significa que temos que nos tornar vulnerável a eles.
3.Temos que fazer amizade com os nossos ouvintes--isto significa que precisamos participar na sua vida.
Contextualize a mensagem.
Cada país, cada cultura, cada região e cada pessoa tem as suas peculiaridades e indigência particulares -- mas o evangelho é universal.
Os princípios da evangelização são fixos; ela não mudam, porque são baseadas na palavra (as doutrinas bíblicas e permanentes).
Porém, a maneira [as estratégias e as técnicas] pela qual nós apresentamos a mensagem pode e deve variar (ex. Paulo em Atenas).
A obra do Senhor requer que nós deixamos a nossa zona de conforto e entrar na batalha para ganhar almas.
Quem gosta de trabalhar no presídio? E no hospital ou centro de recuperação? Quem quer falar com portadores de AIDS? Quem quer trabalhar com crianças de rua ou mendigos? Quem irá evangelizar os deficientes? Fomos mandados ao mundo, e isso significa a todos...
Contextualização é a arte fina de levar a mensagem do evangelho na linguagem do povo, a onde o povo se encontra (seu contexto social e educacional), e numa maneira relevante -- que fala às suas necessidades.
Pode ser até que nós precisamos de deixar uma maneira nossa ou uma tradição para ganhar mais e ofender menos (ex. o alto-falante do telhado...).
Diversifique seus métodos de evangelização.
Jesus sempre usava métodos variáveis na sua pregação. O Apóstolo Paulo, também (1 Coríntios 9:22) ...Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns.
Então, podemos dizer que embora que os princípios da nossa mensagem não mudam, os métodos pelos quais nós apresentamos esta mensagem podem ser tão numeroso quanto as estrelas do céu.
Criatividade no ministério sempre traz vida e ânimo.
Fundamentalismo (no sentido de nunca mudar nada -- como a igreja perto de casa que não mudou até a tinta em mil anos), sufoca e até acaba com o crescimento da igreja.
A palavra de Deus serve como o alicerce do ministério. As necessidades do povo servem como os blocos da construção. Os métodos que usamos para alcançar o povo são tão diversos quanto as necessidades...
Evangelismo direto - conferências e cruzadas, Cultos evangelísticos, casa em casa, nas igrejas, ao ar livre, evangelismo pessoal, visitação e mutirão evangelístico, núcleos de estudos bíblicos em lares, núcleos de estudos bíblicos em lugares públicos, evangelismo por correspondência, pesquisas religiosas, evangelismo por telefone, evangelismo seletivo -- por grupos de alvo , ministério aos deficientes, ministério aos viciados, por filiação religiosa [ICR, espiritista, etc.], ministério familiar, ministério de aconselhamento, ministério aos casais, ministério aos divorciados, ministério às crianças, ministério aos jovens, ministério aos idosos, ministério às crianças de rua, aos presidiários, aos órfãos, às prostitutas.
Evangelismo indireto -formação de escolas [alfabetização, jardim de infância, creche, pre-escolar, etc.], planejamento de clínicas, relacionadas ao trabalho, relacionadas à saúde, relacionadas às necessidades do bairro, distribuição de literatura evangelística, Novo Testamentos nas escolas, hospitais, presídios, creches, orfanatos, centros de recuperação, etc.folhetos, panfletos e livros, montagem de uma biblioteca evangélica em escolas, hospitais, presídios, clínicas no shopping da cidade, na feira livre e outros lugares públicos, multi mídia ,em lares e lugares públicos [escolas, praças públicas, hospitais, clubes, presídios, feira livre, eventos especiais, etc.]
Exemplos filmes, vídeos, drama, música, palhaços, fantoches, programas de rádio, produção de cartazes, faixas e literatura, ministério social.
Nem tudo que a igreja faz é evangelismo, mas tudo que ela fizer deve ser evangelístico.
A igreja é limitada na sua capacidade de desenvolver o ministério social à medida que ela não enxerga as necessidades do povo e as oportunidades de ministério.
Como descobrir as necessidades do local: pesquisas do bairro ou da cidade, nos lares
nas lojas, nas escolas, nos lugares públicos, da igreja local,
Envolvimento e observação pessoal
através autoridades locais, dados do IBGE, associação dos moradores
Como construir um ministério social:
Estabeleça o princípio de evangelismo como seu alvo principal.
Faça um levantamento dos dons, talentos e interessas dos membros da igreja.
Formação do ministério de integração social
faz parte do ministério de evangelismo
faz parte da programação da igreja
liderado por membros treinados e equipados, possuindo uma visão por este ministério
constituído com a base das necessidades do povo
avaliado pela diretoria seis em seis meses
anote: nenhuma atividade do ministério de ação social deve ser desenvolvido de tal forma que ele não pode ser alterado ou até desfeito amanhã -- a chave é a relevância
Os Perigos do Outro Evangelho [Gálatas 1.5s]
Quem é seu autor? De onde vem o outro evangelho?
Seu autor é Satanás, o pai da mentira (2 Coríntios 11.1-15)
Repare seus métodos:
confundir o crente até que ele ficar desanimado, desativado do serviço Cristão (Mat. 24:5,10-12)
desviar o descrente do evangelho através um escândalo ou falso evangelho (2Cor. 4:3-4)
Anote seu alvo principal (11:3): a mente
como ele enganou Eva na criação
ele ainda está levando milhões à perdição, cantando pelo caminho
Satanás não é aquele moleque chifrado vestido numa pijama vermelho; ele é um espírito maligno capaz de destruir a sua alma.
seu desejo insaciável o levou de ser expulso do céu, condenado ao inferno
sua atividade principal até então é de destruir tudo que ele puder (João 10:10; 1Pedro 5:8)
Qual é o propósito do outro evangelho?
O propósito de enganar os eleitos, e assim nos desviar da missão.
Fazer negócio da Igreja com palavras fingidas (2Pedro 2:1-3).
Oferecer um evangelho novo, até mais atraente (Gálatas 1:6-8)
Isto tem sido a estratégia de Satanás desde a criação: distorcer a verdade até que não seja reconhecível (2Coríntios 11:3). Tudo que Satanás possa fazer para desviar alguns da fé, ele fará, até se tornar um anjo da luz (v14).
Quais são os resultados do outro evangelho? Em palavras simples: a perdição.
O alvo mais fácil deles são os perdidos
porque não tem a luz da palavra
porque não tem a presença do Espírito Santo
porque não tem o apoio da Igreja
só resta a confusão que leva eles a locura (como na igreja católica hoje em dia, em que Maria é Imanja, e Josué é um dos Oxalas, e etcetera... sincretismo)
O alvo mais difícil e no mesmo tempo o mais desejável são os crentes (Mateus 24:24)
Conseguindo desarmar o exército de Deus, eles não tem problemas em enganar os outros, porque ninguém fala mais a verdade, mas corre atrás pregadores quem fala o que eles querem ouvir (2Tim.4:3-4).
Muitos seguirão suas fábulas por causa da falta de conhecimento da palavra de Deus (Mateus 24:25; 2Timóteo 3:13)
O resultado final das mentiras e os enganos destes falsos profetas será blasfemado o caminho da verdade (2pedro 2:2).
Como podemos nos prevenir contra esta sedução?
Precisamos nos armar para a batalha – e temos uma única arma espiritual: a Palavra viva e divinamente inspirada, mais poderosa do que uma espada de dois gumes
Nossa batalha não é carnal; é espiritual.
Nosso armamento, então tem que ser apropriado; poderoso em Deus [2Co. 10.4].
O autor do livro de Hebreus reconheceu o poder da Palavra: dividir alma e espírito, até discernir os pensamentos; nada escapa dela [por isso é a arma principal do Espírito na batalha espiritual e no evangelismo, para convencer os homens do pecado, da justiça e do juízo].
Tomando reconhecimento do alvo principal de Satanás, precisamos proteger as nossas mentes [2Co. 10.5].
Qualquer ensino que se levanta contra a Palavra deve ser repudiado [Ga. 1.6-9].
Nós precisamos levar cativo nossos próprios pensamentos aos pés de Cristo [2Co. 10.5].
Sendo nós mesmos transformados pela renovação de nosso entendimento [Ro. 12.2].
Nossa arma principal de ofensa e de defesa é a Palavra de Deus [Ef. 6.10-17].
O Papel do Pastor na Evangelização [palestra -- focalize em Efésios 4.12]
Que o evangelismo seja a prioridade na sua vida particular.
Seu campo de missões começa em casa.
Seu testemunho deve estar em dia.
Isto significa relevância (é de hoje)
E também a prática (está testemunhando)
Que o evangelismo seja uma paixão e não um dever eclesiástico.
Se apagar o fogo de evangelismo, retorna-se a palavra e a oração. Deus vai tocar fogo no coração uma vez que você mostrar interessa na obra dele.
Quem faz, gosta. Quem não gosta, não gosta porque não faz.
Que o evangelismo seja feito no meio do povo.
Não é justo que o pastor exigir do povo alguma coisa que ele mesmo não faz. O pastor tem que ser um exemplo.
Isto significa que além de trabalhar no meio do povo, o pastor também tem que trabalhar ao lado do povo, compartilhando do seu ministério.
Que o evangelismo seja feito com integridade e transparência, sem truques.
O pastor inseguro e instável é quem mais usa manipulações do povo.
O homem de Deus ministra a palavra em sinceridade e amor, como um obreiro que não têm de que se envergonhar, mas maneja bem a palavra da verdade (2 Timóteo 2:15).
Que o evangelismo seja sempre temperado com oração.
É um fato que nada importante podemos falar com os homens sobre Deus até que falamos com Deus sobre os homens.
A boa medida é que nós falarmos na mesma medida com Deus sobre os homens que falarmos com os homens sobre Deus.
Uma Revisão de Algumas Programas Contemporâneas do Evangelismo Pessoal.
O Plano Mestre de Evangelismo
Revolução na Evangelização
Evangelismo Pessoal Através dos Núcleos
XXX tipos de núcleos
estudos de estudo bíblico
estudos através da multimídia
grupos de leitura bíblica [veja pesquisa de Cal Guy]
grupos de interessa [temas específicas, livros, etc.]
o couve do leão [estudos apologéticos]
grupos de interessa
lugares onde pode formar núcleos [veja a palestra sobre crescimento -- 112 lugares para implantação de células e grupos pequenos]
organização e administração do núcleo [veja Coleman, Kivitz, Icenogle; veja também as anotações da palestra sobre grupos pequenos]
Caminho Romano
Todos os homens são pecadores: Romanos 3.23 [por natureza, por nascimento, por escolha pessoal].
O pênalti do pecado: Romanos 6.23a
A provisão de Deus em Cristo: Romanos 6.23b e 5.8
A resposta aceitável: Romanos 10.9, 10
A segurança dos filhos de Deus: Romanos 5.1; 8.1, 28-39
Quatro Leis Espirituais
Evangelismo Pioneiro
Grupos familiares
Encontros [casais, empresários, universitários, etc.]